NOTA DO AUTOR

Decorrido oito anos após eu ter editado o meu livro anterior de poesia, o POETAR, que reunia os poemas de 1996 até 1999, em que eu registrei ser o meu período mais produtivo poeticamente dos últimos tempos, retorno a esta laboriosa atividade artesanal que é produzir um livro caseiro de um poeta-amador.
Os poemas reunidos no presente livro, intitulado INDAGAÇÕES, coincidem com uma fase da minha vida em que eu me dediquei intensamente ao estudo filosófico, após ter ingressado no curso de filosofia da UFRGS no ano de 2003. Em função das exigências dos estudos e trabalhos acadêmicos, naturalmente que esta foi uma época mais dedicada ao exercício de prosas do que de poesias. Entretanto, apesar da grande produção de textos ocorrida neste período, o único livro que consegui editar foi o “Breves Resenhas de Filosofia & Política” em 2007, permanecendo vários outros materiais em projetos que aguardam disponibilidade de tempo para serem concretizados artesanalmente enquanto livros.
Mas, como sempre tem ocorrido, talvez pelas maiores facilidades de edição e, também, por íntimas necessidades pessoais, a organização em livros dos meus trabalhos poéticos sempre acaba ganhando preferência e furando a fila cronológica de formatação final das minhas amadorísticas criações em geral. Tanto que há textos de décadas atrás que continuam em manuscritos e sequer foram digitados ainda, mas os poemas estão, agora, absolutamente todos devidamente editados em livros.
INDAGAÇÕES, portanto, está repleto de poemas com temáticas e questões filosóficas, além dos aspectos afetivos, emocionais, sociais e os estritamente poéticos do cotidiano. As ilustrações, que enriquecem o valor afetivo deste livro, por serem da minha filha Luíza, são trabalhos também produzidos ao longo deste período que correspondeu ao de sua “velha infância” até o adolescer dos seus quinze anos.
Parafraseando a minha “nota do autor” do livro POETAR: sigo assim viajando nesta onda de poeta-amador, colocando este livro INDAGAÇÕES como um ilhado que joga ao mar uma garrafa com mensagens contendo indagações aos seus amigos e semelhantes.

Porto Alegre, janeiro de 2008.
Celso Afonso Lima

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